
Chá de cavalinha.
Este pó, na medida de 30 a 50g por quilograma de líquido, fervido em água, produz uma decoeção, depois de meia hora de fervura, a qual, ao ser ministrada de duas em duas horas, na dose de 60 a 90g de cada vez, produz efeitos benéficos contra as diarréias, os escarros de sangue. Produz resultados também como diurético e emenagogo, se tomada em xícaras grandes pela manhã e à noite.

Cha de cavalinha.
Para uso externo o mesmo vinho serve como boa loção, e alguns autores falam do pó da planta, para vários usos, o qual se obtém secando ao forno as plantas recolhidas no início da primavera, reduzindo-a cm seguida a pó, que se deve conservar cm lugar seco, numa vasilha hermeticamente fechada.

Chá cavalinha.
Para estancar as hemorragias utiliza-se o vinho de cavalinha, que se obtém com a maceração prolongada de 15 ou 20g da planta em um litro de vinho branco, que se toma pela manhã, em jejum, na dose de copo comum.

Cha cavalinha.
Entre as plantas nativas é uma das mais ricas em süica, da qual as suas cinzas contêm até 90%. Contém igualmente sais de potássio. Segundo todos os autores a planta possui ação tríplice em fitoterapia: diurética, hemostática e remineralizante. Recomenda-se também nos casos de inconti-nência urinaria. Aconselha-se, neste caso, fazer uma decoeção em partes iguais de rabo-de-cavalo e de hiperição (milfurada). Toda a planta contém propriedades ativas. Usa-se contra a transpiração dos pés, sob a forma de tintura, em banhos preparados com essa planta.

CAVALINHA.
(Equisetum arvense, L.). A cavalinha ou rabo-de-cavalo, rabo-de-raposa, rabo-de-cabra, rabo-de-rato, é uma planta da família das Eqüissetáceas, pertencente ao grande grupo das Criptógamas vasculares. É uma erva sem flores, mas possui hastes, raízes e folhas. Muito comum nos terrenos úmidos e saibrosos.